quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Samsung testa relógios inteligentes compatíveis com aparelhos da Apple





A Samsung está trabalhando para permitir que seus relógios inteligentes funcionem com os dispositivos móveis da rival Apple, em uma aposta para ampliar o público de seus acessórios vestíveis além dos usuários de seus telefones, disse um executivo nesta quarta-feira (31). Richard Knight, chefe de gestão de produto global da empresa, confirmou reportagens da imprensa sul-coreana sobre os testes beta com os modelos mais recentes de smartwatches, que têm como objetivo garantir a compatibilidade com os iPhones da Apple. "Nós temos uma versão beta agora na Coreia", disse o executivo da Samsung, após a apresentação dos novos relógios inteligentes em Berlim. "É completamente aberto e envolve cerca de 2 mil pessoas. Então estamos fazendo progresso de verdade". Knight não deu prazo para o lançamento dos produtos compatíveis. "É absolutamente nossa meta torná-lo compatível com o iOS também", disse ele, se referindo ao sistema operacional da Apple para celulares e tablets, "Nós não queremos que pessoas que têm um dispositivo iOS tenham uma má experiência com os nossos dispositivos." A Samsung é a maior fabricante do mundo de celulares que operam com o software Android, do Google. A linha da Samsung de smartwatches opera com um sistema desenvolvido pela empresa conhecido como Tinzen.



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FBI diz que hackers invadiram sistema de eleições americano





FBI teme que eleições americanas sejam alvo de hackers Voit - Tecnologia e Ciência Nas últimas semanas, hackers estrangeiros invadiram sistemas eleitorais dos Estados Unidos. O alerta foi dado pelo FBI, que pediu às autoridades eleitorais do país que reforcem a segurança digital, se o voto for eletrônico. O ataque foi identificado em pelo menos dois estados. O alerta foi emitido pelo Cyber Division do FBI e uma cópia foi obtida pelos jornalistas do Yahoo americano. O ataque ocorre em meio a crescentes preocupações com hackers nos Estados Unidos, principalmente russos. No final de junho, um grupo roubou informações do comitê de campanha do partido Democrata e isso abalou a campanha da candidata às eleições presidenciais Hilary Clinton.Os hackers, na época, obtiveram informações sobre seu oponente principal, do partido Republicano, Donald Trump, além de e-mails e documentos. O FBI desconfia que há grupos russos engajados em perturbar as eleições americanas e a notificação de uma invasão em sistemas de voto levou o secretário de Segurança Interna (Homeland), Jeh Johnson, a convocar uma reunião com autoridades eleitorais de todo o país no dia 15 de agosto. O governo ofereceu especialistas em identificação de vulnerabilidades e tecnologia de rastreamento e varredura para que haja mais segurança digital e a eleição possa transcorrer sem complicações. Votação mista Na época da reunião, Johnson havia enfatizado que o departamento não tinha identificado qualquer invasão. Mas três dias depois, o FBI identificou ataques e emitiu o alerta geral. O documento foi divulgado com o carimbo de “restrito” e extremo cuidado com os destinatários. Os jornalistas do Yahoo obtiveram uma cópia nesse final de semana e destacaram o assunto, que rapidamente virou manchete nos meios de comunicação. O documento do FBI não cita quais estados foram afetados. Mas o noticiário aponta para Arizona e Illinois. Nesse último, as autoridades tiveram de suspender a inscrição de eleitores por dez dias após um ataque que vazou dados pessoais dos aptos a votar no estado. No Arizona, a invasão foi contida, sem maiores danos. Nos Estados Unidos, nem todos os estados adotam votação eletrônica. Há regiões nas quais o voto ainda é em papel. Mesmo nos que usam algum sistema informático, há grande variação de métodos e tecnologias. Vão desde urnas parecidas com as brasileiras até a antigos cartões perfurados, muito usados nas décadas de 60 e 70. Acesse os outros sites da VideoPress Portal Vida Moderna – Radar Nacional – – O post apareceu primeiro em .

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Não existe privacidade absoluta nos EUA', diz diretor do FBI





O diretor do FBI James Comey fez ontem um discurso criticando as empresas de tecnologia que oferecem recursos fortes de criptografia em seus produtos (como a Apple e o WhatsApp). Comey se tornou bastante envolvido na discussão sobre criptografia após a briga do FBI com a Apple por um iPhone que custou mais de US$ 1 milhão para hackear por causa de um erro do FBI e não continha nada de útil. Durante sua fala, Comey chegou a declarar durante o Simpósio de Governo Symantec, segundo o Daily Dot, que "não existe privacidade absoluta na América [referindo-se aos Estados Unidos]". O diretor do FBI acredita que forçar empresas de tecnologia a criar um "backdoor" (uma ferramenta que permitiria quebrar a criptografia de seus produtos) não geraria grandes riscos de segurança. Segundo Comey, "o advento de criptografia forte por padrão está tornando escura uma parte cada vez maior da sala que é nosso trabalho investigar. Sempre houve um canto da sala que era escuro". No entanto, "nos últimos três anos (...), aquela sombra tem se espalhado por uma parte cada vez maior dessa sala", diz. Publicidade Resposta Profissionais de cibersegurança entrevistados pelo Daily Dot não tinham a mesma visão de Comey sobre a criação de "backdoors". Segundo Robert Graham, CEO da empresa Errata Security, "Você não consegue construir uma 'backdoor' pela qual só os bonzinhos podem passar". Graham continua: "Criptografia protege contra cibercriminosos, concorrentes industriais, a polícia secreta chinesa e o FBI. Ou você fica vulnerável a espionagem de todos eles, ou você se protege contra espionagem de todos eles". Matt Tait, CEO da Alpha Security, considerou por outro lado que as empresas tendem a exagerar um pouco o risco representado por uma "backdoor". "Não apenas o risco do roubo [de uma "backdoor"] é menor do que a comunidade de privacidade diz que ele é, como também o impacto do que aconteceria nesse caso também pode ser minimizado", de forma que isso não acarretaria, necessariamente, uma "perda massiva de dados".