Criminosos infectavam computadores com o software maligno ‘Yahos’ e roubavam informações de cartões de crédito e dados pessoais das máquinas atingidas.
Publicado: 12/12/12 - 13h08 // Atualizado: 12/12/12 - 13h22
Facebook deu uma mãozinha ao longo braço da lei AFP
SAN FRANCISCO - Investigadores liderados pela polícia federal dos Estados Unidos (FBI) e apoiados pelo Facebook desarticularam uma quadrilha internacional que infectou 11 milhões de computadores em todo o mundo e causou mais de US$ 850 milhões em perdas em um dos maiores casos de crimes cibernéticos da história.
O FBI, trabalhando em conjunto com a maior rede social do mundo e diversas agências policiais internacionais, prendeu dez pessoas acusadas de infectar computadores com o software maligno “Yahos” e, em seguida, roubar informações de cartões de crédito e dados pessoais das máquinas atingidas.
A equipe de segurança do Facebook ajudou o FBI após o “Yahos” ser direcionado a seus usuários entre 2010 e outubro de 2012, disse a agência federal dos EUA em comunicado. A rede social ajudou a identificar os criminosos e as contas afetadas, informou o FBI.
Os “sistemas de segurança deles conseguiram detectar contas afetadas e a fornecerem ferramentas para remover estas ameaças”, afirmou o FBI.
Segundo a polícia federal americana, que também trabalhou em conjunto com o Departamento de Justiça dos EUA, os hackers acusados usaram a rede de computadores zumbis “Butterfly Botnet”. Botnets são redes de computadores infectados que podem ser usados para uma série de ataques digitais.
O FBI informou que deteve 10 pessoas da Bósnia Herzegovina, Croácia, Macedônia, Nova Zelândia, Peru, Reino Unido e Estados Unidos. Os policiais também executaram uma série de mandados de busca e conduziram interrogatórios.
A polícia estima que o total de perdas geradas pelo grupo em mais de US$ 850 milhões, mas não deu mais detalhes.
GLOBO ECONOMINIA
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